Por que o Call Center é Ineficiente na Cobrança de Dívidas e Quais Soluções São Mais Eficientes
Call center é ineficiente na renegociação de dívidas: veja soluções modernas para instituições financeiras aumentarem a conversão!

Durante muito tempo, os call centers foram o centro do relacionamento entre instituições financeiras e seus clientes.
Quando se pensava em cobranças, retenção ou suporte, a imagem de uma central telefônica com dezenas (ou centenas) de operadores era quase inevitável.
Mas o que foi solução no passado, hoje se tornou um entrave operacional e cultural.
A realidade é que, em plena era da hiper-conectividade, os call centers ainda usados para cobrança de dívidas são caros, engessados, pouco empáticos e
totalmente desalinhados com a experiência que o novo consumidor espera.
Além da ineficiência, os call centers escancaram um modelo de gestão que parou no tempo, e que ignora completamente como o consumidor brasileiro mudou.
Com mais de 75 milhões de inadimplentes no Brasil, segundo o Serasa, a inadimplência deixou de ser uma questão pontual e virou um desafio sistêmico.
E a resposta a isso não está em repetir fórmulas antigas, mas em entender que o futuro da cobrança (e do relacionamento como um todo) exige outra mentalidade: mais centrada no consumidor, mais fluida, mais digital e, acima de tudo, mais humana.
Os principais problemas dos call centers no mercado financeiro
Falar de ineficiência dos call centers é falar de muito mais do que custo.
Ainda que esse seja um ponto importante (com valores por chamada variando entre US$ 2,70 e US$ 5,60, segundo
MaestroQA), a questão mesmo está na estrutura mental que sustenta esse modelo.
Call centers operam em lógica industrial: repetição, escala, controle rígido, baixa autonomia.
Uma lógica que contrasta frontalmente com o que os consumidores esperam hoje: liberdade, personalização, respeito ao tempo e à privacidade.
Eis alguns dos principais pontos de atrito:
- Infraestrutura pesada e cara, com alta rotatividade e dificuldade de treinamento;
- Script engessado, que ignora nuances emocionais e contextuais de quem está devendo;
- Falta de integração com canais digitais, criando uma jornada fragmentada e confusa;
- Falta de timing e empatia, abordando o cliente na hora errada, com o tom errado;
- Desalinhamento com o desejo de autonomia do consumidor, que quer resolver tudo no seu tempo, no seu canal, sem ser julgado ou pressionado.
Estudos como os da
Zendesk e da
The Financial Brand mostram que consumidores enxergam os call centers como espaços de atrito, e não de resolução.
No contexto de inadimplência, isso se agrava: o cliente já está em situação vulnerável. Ao invés de escuta, ele recebe pressão. Ao invés de apoio, recebe cobrança fria.
Mais do que um erro de execução, é um erro de perspectiva de quem ainda não entendeu para onde o jogo virou.
Por que insistir em modelos financeiros ultrapassados prejudica a recuperação de crédito?
A cobrança por call center falha na forma e na estratégia.
Ao insistir em um modelo que prioriza o volume de chamadas ao invés da qualidade da abordagem, as instituições financeiras comprometem diretamente suas taxas de conversão.
Na verdade, o desafio não é só o ROI.
É uma miopia estratégica: apostar em métodos quantitativos num momento em que o relacionamento é o diferencial mais valioso de qualquer operação.
Segundo o Serasa Experian, mais de 50% das dívidas são resolvidas nos primeiros 60 dias de atraso.
Mas esse número só se sustenta quando a abordagem é feita de forma ágil, empática e personalizada.
Os call centers, com seus fluxos lineares e capacidade limitada de operação simultânea, não conseguem garantir isso em escala.
Não é só a cobrança que sai cara.
É o estrago que ela deixa no relacionamento, já que:
- O consumidor se sente desrespeitado;
- A experiência negativa reduz o NPS e a disposição de recompra;
- A fricção aumenta a chance de judicialização ou abandono da negociação.
O que está na mesa aqui não é só operação rodando melhor.
É como a empresa escolhe se posicionar num mercado que já mudou.

Canais digitais, automação e IA: soluções para uma cobrança eficiente e culturalmente alinhada
A cobrança moderna é sobre cultura. E, nesse novo contexto, a tecnologia vem para amplificar intenções corretas: ouvir, entender, personalizar, respeitar o tempo do outro.
O WhatsApp, com sua penetração de mais de 96% entre os brasileiros conectados, tornou-se o principal ponto de contato entre empresas e consumidores.
Mas o canal, por si só, não resolve.
O que transforma é a combinação de canais digitais com inteligência artificial orientada por dados e propósito.
Como sempre falamos por aqui, os Agentes de IA modernos permitem:
- Jornadas personalizadas, que respeitam o perfil, a linguagem e o histórico do cliente;
- Atendimentos assíncronos, no ritmo do consumidor;
- Aprendizado contínuo, ajustando o discurso e a oferta com base em comportamento;
- Escalabilidade real, com redução significativa de custo operacional.
O Case da TTEC
Uma das líderes globais em soluções de Customer Experience (CX), a TTEC implementou uma iniciativa de automação proativa para um grande cliente do setor de telecomunicações, com foco na recuperação de dívidas.
A operação substituiu tarefas manuais repetitivas por 12 bots desenvolvidos em cinco fases, desde a análise das atividades até a implementação e realocação de funcionários para áreas mais estratégicas.
O resultado foi expressivo: US$ 13 milhões em dívidas adicionais recuperadas, com uma redução de 50% no esforço operacional.
Além disso, estima-se uma economia de US$ 4,3 milhões em custos com pessoal nos próximos cinco anos, com ROI em apenas sete meses a partir de um investimento inicial de US$ 540 mil.
A automação não apenas acelerou o processo de revisão de contas (reduzindo de 4 minutos para 30 segundos), como também melhorou a experiência do cliente, que passou a receber um atendimento mais ágil e com menor necessidade de follow-ups.
O que você deve aprender com este artigo?
O principal: que o problema não está só no call center.
Está na mentalidade que o sustenta.
Um modelo que insiste em falar, quando o cliente quer ser ouvido.
Que força “urgência”, quando o momento exige acolhimento.
Que mede sucesso por volume, quando o que importa é conexão.
A boa notícia?
Já existe um caminho melhor.
E ele começa com uma simples pergunta: você está preparado para cobrar como o consumidor de hoje espera ser cobrado?
O papel da O2OBOTS na Renegociação de Dívidas
A O2OBOTS é uma das protagonistas dessa nova fase da renegociação de dívidas no Brasil.
Nossa plataforma de agentes de IA integrada ao WhatsApp conduz negociações complexas com personalização, empatia e altíssima taxa de sucesso.
Tudo isso com escalabilidade real e eficiência operacional.
Com tecnologia e inteligência orientada por dados, oferecemos:
- Abordagens ágeis e alinhadas ao perfil do cliente;
- Menor fricção na jornada de negociação;
- Redução significativa de custos com call center;
- Crescimento comprovado nos acordos fechados e na satisfação dos clientes.
Mais que uma automação, entregamos uma nova mentalidade para a cobrança, onde estratégia, eficiência e experiência do cliente caminham juntas.
Em suma, a O2OBOTS representa uma nova forma de olhar para a cobrança: mais estratégica, mais humana e mais efetiva.
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