A Era Agentic e o futuro dos negócios com Agentes de IA
A nova fase da IA já começou: Agentes que executam e não apenas sugerem, capazes de conduzir fluxos ponta a ponta com impacto direto em receita, custos e prazos.

A Era Agentic marca a passagem da IA que ajuda pontualmente para a IA que age.
Em vez de apenas responder ou gerar conteúdo, Agentes de IA passam a planejar, raciocinar e executar processos completos, conectados a dados e sistemas críticos da empresa, sempre com humanos no loop.
Para Bancos e Fintechs, isso se traduz em IA de vendas no WhatsApp conduzindo originação, ofertas e contratação em jornadas conversacionais que impactam diretamente no ROI e satisfação do cliente.
O que são Agentes de IA e por que vão além de experiências conversacionais
Agentes são diferentes de experiências conversacionais básicas.
Eles têm função clara, contexto, objetivos, memória e acesso a ferramentas e APIs para completar tarefas do início ao fim.
O relatório The ROI of AI 2025 do Google descreve de forma direta:
- “Agentes de IA são LLMs especializados que possuem papéis, contexto e objetivos específicos para planejar, raciocinar e executar tarefas de forma independente, com acesso a APIs de funções de dados, podendo interagir com outros Agentes de IA quando necessário.”
A literatura estratégica converge nesse ponto.
A McKinsey descreve Agentes como componentes de software capazes de planejar, coordenar e executar fluxos complexos, atuando como “representantes digitais” de usuários ou sistemas.
Segundo o artigo What is an AI agent?, esses Agentes já conseguem orquestrar workflows multi-etapas, aplicar lógica a problemas difíceis e até aprender a melhorar seu próprio desempenho.
Um ponto-chave é o avanço em estruturas de memória de curto e longo prazo, que permite personalização crescente em interações internas e externas, aumentando produtividade e qualidade.
No estudo Why agents are the next frontier of generative AI, a consultoria reforça que estamos saindo de copilotos genéricos para Agentes especializados com objetivos definidos, capazes de agir em sistemas empresariais e transformar rotinas inteiras.
Como descreve o relatório:
- "Estamos começando uma evolução de ferramentas baseadas em conhecimento, alimentadas por IA generativa, como chatbots que respondem perguntas e geram conteúdo,
para agentes habilitados por IA generativa que usam modelos fundacionais para executar fluxos complexos e multi-etapas em um mundo digital.
Em resumo, a tecnologia está passando do pensamento para a ação."
E no recorte mais recente, em Seizing the agentic AI advantage, destaca-se que a memória persistente, a orquestração de múltiplos Agentes e a integração profunda com sistemas corporativos são os novos diferenciais competitivos.
A a16z, no artigo The Rise of Computer Use and Agentic Coworkers, argumenta que esses Agentes começam a atuar como “colegas digitais”, capazes de executar fluxos completos em ferramentas já usadas por humanos.
Isso inclui localizar documentos em bancos de dados, extrair informações relevantes, atualizar registros no Salesforce, notificar equipes no Slack e gerar relatórios de compliance sem intervenção humana.
O diferencial é que esses agentes não dependem apenas de APIs: eles conseguem operar softwares como um usuário, navegando em sistemas legados como SAP, Oracle ou Epic.
Essa capacidade de “usar computador” os torna valiosos em empresas com ambientes fragmentados, pois se integram aos fluxos existentes sem exigir grandes mudanças de TI.
Em contrapartida, o TechCrunch, em Even a16z VCs say no one really knows what an AI agent is, alerta para a falta de consenso sobre o termo, lembrando que a definição ainda é fluida e o mercado corre risco de excesso de hype.
Os próprios sócios da a16z reconhecem que muitos produtos chamados de “agentes” não passam de prompts sofisticados sobre bases de conhecimento, enquanto a visão de agentes como substitutos humanos exigiria capacidades que ainda não existem, como memória persistente de longo prazo e autonomia real.
A conclusão dos investidores é que, por ora, agentes funcionam melhor como LLMs de múltiplas etapas com raciocínio e árvores de decisão dinâmicas, aptos a executar tarefas complexas, mas longe de substituir o trabalho humano em escala.

As três camadas de maturidade na Era Agentic: do simples ao multiagente
Na prática, a evolução segue três estágios.
Primeiro, tarefas simples como busca e respostas objetivas.
Depois, aplicações de Agentes dedicados a áreas específicas como atendimento, vendas, marketing, crédito e criatividade.
Por fim, workflows multi-Agentes em que diferentes Agentes cooperam para concluir fluxos complexos, por exemplo, originação de crédito ou renegociação, conectando qualificação, KYC, análise, oferta e contratação.
O The ROI of AI 2025 ilustra essa progressão ao mostrar o avanço de experiências básicas para Agentes especializados e, então, orquestração de workflows.
Como os Agentes de IA já estão em produção e ganhando escala globalmente
Os números mostram que não é tendência distante.
Segundo o The ROI of AI 2025, 52% dos executivos cujas organizações usam IA generativa também operam Agentes de IA, e 39% reportam mais de 10 Agentes em produção.
O estudo também revela diferenças regionais na adoção: Europa prioriza Agentes voltados a suporte técnico, enquanto a região JAPAC foca no atendimento ao cliente e a LATAM destaca aplicações em marketing.
Além dos números, a visão de líderes globais ajuda a entender o impacto.
- Para Fiona Tan (Wayfair), os Agentes de IA “são aplicáveis a uma ampla variedade de casos de uso e já entregam valor mensurável”.
- Velit Dundar (Radisson Hotel Group) ressalta que estamos entrando em uma era de “relação verdadeiramente simbiótica entre humanos e máquinas”.
- Já Christoph Rabenseifner (Deutsche Bank) observa que o suporte desses Agentes “se traduz diretamente em melhoria da performance financeira”.
ROI comprovado com Agentes de IA
A captura de valor acontece com patrocínio da liderança e orçamento dedicado. Entre os early adopters mapeados no The ROI of AI 2025, 88% já veem ROI agora em pelo menos um caso de uso.
O estudo também mostra correlação com apoio executivo: 78% dos executivos que reportam patrocínio no C-level dizem ver ROI agora em ao menos um caso.
Essa combinação de clareza de objetivo e sponsorship acelera ciclos de teste, aprendizado e escala.
Passos para adotar Agentes de IA com segurança e foco em resultados
As recomendações do The ROI of AI 2025 indicam um caminho pragmático.
Garanta uma tese de valor clara com patrocinadores executivos e metas objetivas.
Estruture governança de dados e privacidade desde o início, sempre com humano no loop.
Dê aos Agentes acesso governado aos sistemas que importam, como CRM, repositórios de documentos, antifraude, plataformas de decisão e cobrança.
Comece por fluxos repetitivos e mensuráveis, onde impacto na receita e experiência aparece rápido.
Meça continuamente tempo a valor, conversão, CAC, LTV, SLA e NPS, evoluindo em ciclos curtos a partir do que funciona.

Casos de uso em serviços financeiros com Agentes de IA no WhatsApp
No setor financeiro, Agentes de IA já conduzem etapas críticas no WhatsApp:
- Originação e oferta de crédito e consórcios, do primeiro contato à contratação, com qualificação, KYC e simulação integrados.
- Renegociação de dívidas e recuperação de crédito com propostas personalizadas, acordos no próprio canal e registro automático nos sistemas internos.
- Cross-sell e up-sell para base ativa, recomendando produtos financeiros relevantes a partir de contexto e histórico.
- Atendimento e CX proativo, esclarecendo dúvidas, status de solicitações e oferecendo autosserviço com humano no loop quando necessário.
- Compliance e antifraude em jornada, validando documentos e sinais de risco antes da conclusão, sem fricção desnecessária.
O resultado é uma jornada com menos atrito e resposta mais rápida, mantendo governança e segurança em cada etapa.
A Era Agentic já começou e a O2OBOTS está pronta para acelerar seus resultados
A Era Agentic não é um detalhe técnico.
É uma mudança estrutural que converte conversas em processos completos, aproximando operação, dados e decisão.
Agentes que planejam, integram e executam, com supervisão humana, já estão alterando a base competitiva do setor financeiro.
Quem entra cedo consolida capacidades, modelos, memória e integrações que se tornam difíceis de replicar por concorrentes que chegam depois.
A O2OBOTS pode ser sua aliada estratégica na Era Agentic.
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